Mas hoje apertou forte, muito forte, quase desmaiei. Hoje a falta foi praticamente imperceptível, embora com tantas e poucas escolhas, tenha me faltado as palavras quando te vi passar. Hoje, sem motivo ou com todos os motivos existentes e explicáveis, eu quis manter uma distância confotável e curadora de deslizes bruscos do meu coração teimoso. Mas isso, só foi hoje! E quando os próximos dias chegarem? Será que vou poder escrever, pensar em você com tanta cautela como agora? E se eu chegar até algum ponto onde eu não possa mais conter a emoção, que eu não possa mais prender as lágrimas? Você se responsabilizaria por tudo? Com o que você realmente se importa? Não quero ter que me fazer esse tipo de pergunta, mas é tão necessária essa análise monótona da minha própria vida, como o ar que tenho que respirar. Agora já passou o vento forte da entrada do colégio enquanto matávamos aula de educação física... Agora já passou a sensação de rejeição... Agora já passou... Entretanto, ainda permanece algo. Aquela tal coisa a qual já mencionei há um mês atrás. Deus que me livre deste mal! Não pretendo passar mais dois anos nessa agonia. Não pretendo ver todo aquele ciclo de inércia se repetir. Estava bem com o coração vagando... Maldita hora que desejei enfatizar algo de intenso na minha vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário