segunda-feira, 7 de maio de 2012

Ser(to) errar(do)





Pedi tanto a Lua para te encontrar, que ela resolveu me ajudar.
Ingênua, não soube esperar!

Estúpida Lua, do que adiantou me apresentar o olhar mais doce que já vi? Pra que me fez sentir sua mão, segura, puxando minha cintura, num desejo ímpar, se não posso ser de toda sua?

Lua tola, cruel...
Porque me trazer aquele, que eu olharia e imediatamente saberia: "é ele", se você não pode da-lo pra mim?

Maldita, aposto que quis me magoar, trouxe o que mais desejei na vida: um amor calmo para me equilibrar.

Sabida, soube dosar na medida, a calmaria dos olhos e o fogo incontrolável dos lábios. Desejo mais que mágico, que nunca antes senti.

Ah Lua, me fez provar o que eu mais queria, para no fim da minha alegria, me informar "ele não é pra ti!"

Agora o arranca de mim com motivo concreto, algo que eu não posso lutar, simplesmente porque não o trouxe no tempo certo... Não soube esperar!

Leve-o daqui!

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